Armênia - Conhecimentos gerais
Altitude da Armênia: 1.500 a 2.000 m acima do nível do mar.
A oeste e a leste fica limitada simultaneamente como os planaltos da Anatólia e do Irã, e ao norte é cercada por montanhas de até 4000 m, que pertencem as ramificaçoes do Cáucaso. O planalto da Armênia é muito acidentado, como relevos montanhosos.
O pico mais elevado é o cone Vulcanico do Ararat (5.165 m), coberto de neves externas.
Rios nascem na Armênia como o Araks, Kura, Tigre e Eufrates.
O clima que é continental é muito rigoroso, ou seja, o inverno é muito frio, pois é rico de abundantes nevadas, os verões são quentes e secos.
Culturas de frutas e hortaliças nos vales, viticultura nas encostas e algodão; criação de ovelhas e cabras nas zonas de estepe.
População
A população urbana é formada por armênios e curdos (60%), concetrados acima de tudo no sul, além de otomanos no Oeste e tártaros no leste..
História da Armênia
Segundo parece os Armênios é um povo indoeuropeu que sao originários da Trácia e da Frígia, que por volta do vosta do século VII a.C, chegaram as margens do lago Van, que foi onde se misturaram com a população do antigo reino Urartu e deram nome ao país.
A Armênia foi uma satrapia do Império Meda desde 610 e do Império Aquemênida de 549 a 330.
Conquistada por Alexandre Magno, após a morte do mesmo foi-se separando gradualmente do poder selêucida.
Os strategos Atáxis e Zarades receberam respectivamnente os títudlos de rei da Grande Armênia e rei de Sofena-Arzaneno (Pequena Armênia).
Tigranes I, o Grande (95-54 a.C.) unificou os dois reinos e estendeu o império desde Cáucaso até a Palestina e do mar Cáspio ao Mediterrâneo.
Conquistado por Roma, passou a ser uma zona de constante litígio entre as potências vizinhas.
Em 387 o tratado entre Teodósio I e Sapor III dividiu o território em duas regiões:
Uma à margem esquerda do Eufrates, sob o domínio de Bizâncio, outra no Oriente (Passarmênia), governada pela Pérsia.
Nesta ultima a Igreja cristã transformou-se em catalisadora do nacionalismo armênio em sua luta contra o mazdaísmo persa.
Dessa maneira, no ano 405 o monge Mesrop criou o alfabeto armênio, e no ano 506 ocorreu o cisma com as igrejas do Ocidente e a partir do ano 640 começou a lutra contra as tentativas de islamização por parte do poder árabe.
No século IX, a queda dos abássidas permitiu a criação de vários reinos independentes, entre os quais o dos bagrássidas (883-1079).
Depois que a Armênia foi conquistada pelos turcos houve uma emigração em massa para a Cilícia, onde se criou em 1080 a Pequena Armênia.
Esse Estado apoiou os cruzados e em 1198 converteu-se em reino vassalo da Santa Sé, conhecendo grande prosperidade nos séculos XII e XIII graças ao seu comércio no Mediterrâneo.
Em 1375 foi destruído pelos mamelucos egípcios.
A Grande Armênia, por sua vez, perdeu a independência depois de ser devastada por Timur Lang em 1387.
No século CVI foi conquistada pelos otomanos, que na centúria seguinte, depois de vários conflitos com a Pérsia, concordaram em ceder a parte oriental a essa nação.
A Armênia durante o século XVIII procurou a intervenção das potências ocidentais, principalmente da Rússia, que sob a liderança de Pedro, O Grande, havia estendido o seu domínio até o Cáucaso.
Em 1828 assinou-se o tratado de Turkmanchai, pelo qual a Rússia passou a governar a Armênia oriental, começando dessa forma uma campanha de russificação.
Na Zona turca começou uma corrente de protestos exigindo uma série de reformas que garantissem os direitos da população armênia.
O fato do governo turco recusar a aplicação das disposições do tratado de Berlim (1878) provocou uma série de revoltas e sublevações que foram reprimidas com extremo rigor e dureza e levaram ao genocídio sistemático da população entre 1894 e 1896.
Cerca de 600 mil armênios morreram e outros tantos conseguiram fugir para a zona russa ou para as nações do ocidente.
Essa política de extermínio continuou entre 1916 e 1918 sob o governo dos "Jovens Turcos" fazendo perecer cerca de 1,5 milhão de pessoas e provocando a diáspora dos sobreviventes.
Em 24 de abril de 1918 conquistou-se a Republica Federal Trancaucasiana, formada por Armênia, Geórgia e Azerbaidjão, que no entanto se desintegrou no mês seguinte.
Em 3 de Dezembro de 1920 a Armênia russa passou a constituir uma república soviética, com capital em Erevan, e em 1936 converteu-se em República Federada da URSS.
As atuais fronteitas com a Turquia foram estabelecidas pelo Tratado de Lausanne em 1923.
Desde 1920 têm-se levado a cabo sucessivas campanhas de repatriação para a Armênia russa. A partir de 1956 assistiu-se ao desenvolvimento de uma intensa atividade nacionalista que, paralelamente às ações de tipo legal, contaram com a criação de grupos extremistas e a perpetração de grande número de atentados contra personalidades e entidades turcas em toda a Europa.
Em 1990 eclodiu uma guerra entre a Armênia e a ex-república soviética do Azerbaidjão, provocada por uma disputa territorial.
Em 1991 a Armêni integrou-se à Comunidade dos Estados Independentes (CEI) e em 1992 foi admitida como membro da ONU.
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